UMA VELA COM AMOR
- Flavio Santana de paula
- 19 de jan.
- 1 min de leitura
Acender uma vela para cada entidade com amor. Esperar que todos meus pedidos sejam atendidos e que todas minhas incertezas sejam sanadas.
Quem dera fosse fácil assim!
Quando comecei na umbanda, eu achava que bastava firmar uma vela que tudo que eu quisesse fosse atendido - sim, a síndrome do gênio da lâmpada.
Porém, com a vivência no terreiro, com estudo e principalmente, ouvindo as entidades me ensinarem, eu descobri que não basta simplesmente a vela estar firmada e meu coração estar cheio de amor e fé.
Claro que a fé é o combustível. Inegável e primordial isso! Acontece que as entidades precisam de mais. Precisam de elementos para trabalharem no plano delas.
Romantizamos demais as entidades achando que elas estão ao nosso dispor, como servos - talvez até escravos - para que toda proteção nos seja dada e para que tudo que queremos, se realize.
Mas não é bem assim que as coisas acontecem. Precisamos descobrir como "funciona" aquela entidade, aquela falange, aquela linha de trabalho. Como agradá-los, como retribuir pelo trabalho a ser feito. Não se engane achando que não existe um pagamento pelos seus pedidos e que esse pagamento não é feito de forma adiantada!
Cada entidade tem sua forma de trabalhar: seja na barganha, seja no vínculo que eles querem com a gente. Se conecte com sua entidade, descubra o que ela precisa de em retribuição e, assim, comece a entender como a espiritualidade realmente funciona!
Texto: Roberta Franciscati
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